Wilson Lima anuncia criação de centro integrado para atender crianças e adolescentes vítimas de violência

Foto: Erlon Rodrigues / PC-AM
Foto: Erlon Rodrigues / PC-AM

Nesta quinta-feira (18), o governador Wilson Lima, anunciou a criação do Centro Integrado de Atenção à Criança e ao Adolescente, com o objetivo de atender vítimas ou testemunhas de violência no Amazonas.

O Centro Integrado irá funcionar nos altos da Delegacia Especializada em Proteção às Crianças e Adolescentes (Depca), juntamente com a 16ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), na avenida Via Láctea, no bairro Aleixo, zona centro-sul. O local foi considerado o mais adequado, pois permitirá o acesso de todas as vítimas recebidas pela delegacia.

O espaço vai reunir serviços voltados à proteção e ao atendimento infanto-juvenil, e será um dos mecanismos da rede de proteção para a assistência às vítimas, testemunhas e famílias de crianças e adolescentes que sofreram algum tipo de violência, inclusive abuso e/ou exploração sexual.

O projeto foi elaborado pela Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), após diversas reuniões com órgãos que integram a rede de proteção infantojuvenil no estado. O processo para início das obras e aquisição de equipamentos foi enviado para o Centro de Serviços Compartilhados (CSC), onde entrará em fase de licitação.

Atualmente, o Fundo Estadual da Criança e Adolescente (Feca) dispõe de R$ 5 milhões para implementação do Centro. Os recursos são fruto de uma ação civil pública do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Um Termo de Cooperação Técnica também deverá ser firmado entre a Sejusc, os demais órgãos do Estado que irão compor o espaço, além da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Defensoria do Estado do Amazonas (DPE-AM), Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) e Ministério Público do Amazonas (MP-AM).

Data simbólica

O 18 de maio marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído pela Lei Federal 9.970/00, em referência ao assassinato de Araceli Crespo, aos 8 anos, após ter tido seus direitos humanos violados.

A data mobiliza, sensibiliza, informa e convoca toda a sociedade a participar da defesa dos direitos infantojuvenis, e reforça o trabalho em conjunto da rede de proteção no estado, enfatizando a continuidade da implantação do centro, na capital, para maior garantia dos direitos e desenvolvimento seguro de crianças e adolescentes, livre do abuso e da exploração sexual.

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