VARÍOLA DOS MACACOS: Ministério da Saúde investiga dois casos suspeitos

A varíola dos macacos é uma doença silvestre provocada por vírus similar ao que provoca a varíola humana. FOTO: Reproduçãoo.

BRASIL – | O Ministério da Saúde afirmou nesta segunda-feira (30) que investiga dois casos de varíola dos macacos no Brasil. Um deles em Santa Catarina e outro no Ceará.

De acordo com o governo federal, os pacientes do Ceará e de Santa Catarina estão isolados e em recuperação, com constante monitoramento das equipes médicas e de vigilância em saúde. “A investigação dos casos está em andamento e será feita coleta para análise laboratorial”, diz a pasta.

Outro caso suspeito estaria ocorrendo no Rio Grande do Sul, mas a Secretaria da Saúde do Estado negou a informação.

O Site do Ministério da Saúde não registrava, até às 16h20 (horário Brasília) qualquer informação a respeito de casos suspeitos da Varíola dos Macacos.

Casos da varíola dos macacos, um vírus que infecta animais e raramente os humanos, estão surgindo em vários países e preocupando autoridades de saúde. A varíola dos macacos é uma zoonose silvestre que ocorre geralmente em regiões de floresta da África Central e Ocidental. Mas os casos relatados na Europa, nos Estados Unidos, no Canadá e na Austrália parecem não ter relação com as regiões africanas, o que pode indicar uma possível transmissão comunitária do vírus.

Entre 2018 e 2021, haviam sido relatados sete casos de varíola dos macacos no Reino Unido, principalmente em pessoas com histórico de viagens para países endêmicos. Mas somente este ano, nove casos já foram confirmados, seis deles sem relação com viagens, até 18/5, segundo a Agência de Segurança em Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês). 

Portugal relatou mais de 20 casos confirmados; Espanha ao menos 30; e há pelo menos um caso confirmado nos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Bélgica, França e Austrália.

A varíola dos macacos ressurgiu na Nigéria em 2017, após mais de 40 anos sem casos relatados. Desde então, houve mais de 450 casos relatados no país africano e pelo menos oito casos exportados internacionalmente. 

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