Três pessoas são presas na 2ª fase de operação que mira influencers em Manaus

Nesta quarta-feira (5), a influencer Isabelly Aurora, seu ex-marido Paulo Victor Monteiro Bastos e o também influencer Lucas Picolé, foram presos na segunda fase da Operação Dracma, da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), que investiga fraude na venda de rifas pela internet.

Segundo informações do g1, na primeira fase da operação, deflagrada na última quinta-feira (29), a influencer também tinha sido alvo de mandado de busca e apreensão e teve vários bens recolhidos pela polícia, incluindo o celular pessoal e um carro rosa modelo Amarok, porém, não chegou a ser detida. Ela é suspeita de integrar o grupo que promovia as rifas e captava seguidores para a compra das mesmas através das redes sociais.

De acordo com o delegado Cícero Túlio, responsável pelo caso, Paulo Victor ajudava Isabelly a lavar o dinheiro arrecadado com os golpes e servia de “laranja” para ela.

“Na conta corrente dele passaram vultosas quantias decorrentes desse esquema criminoso, configurando aí a sua atuação na parte da lavagem de dinheiro (…) Eles já agiam há dois anos”, explica o delegado.

Com a prisão, além de responder pela participação no esquema fraudulento, o ex-marido de Isabelly também vai responder por porte ilegal de arma de fogo e apropriação indébita de bens, por estar com o cartão de benefício previdenciário de um idoso no momento da prisão.

O ex-casal foi conduzido ao 15º DIP, assim como Lucas Picolé, que teve a ordem de prisão cumprida no presídio onde ele já estava desde a primeira fase da ação.

Além do trio, o também influencer conhecido como Mano Queixo e a cunhada de Lucas, Flávia Ketlen Matos, foram presos na última semana.

Conforme as informações repassadas pela PC-AM, Lucas Picolé era dono de uma loja especializada em vender roupas e artigos de marcas de grifes famosas. Mas os investigadores apuraram que todos os produtos vendidos eram falsificados. O dinheiro das vendas caía direto na conta da cunhada de Lucas, Flávia.

Suspeita de atuar na lavagem de dinheiro, ela era funcionária da Prefeitura de Manaus, mas após a divulgação do caso, foi exonerada. Flávia também chegou a ser presa por receptação dos produtos falsificados, mas foi solta em audiência de custódia na sexta-feira (30).

Ainda segundo o delegado Cícero Túlio, o grupo vendia rifas de veículos e dinheiro em espécie por meio da internet a preço de centavos. Entretanto, os prêmios já tinham ganhadores marcados e alguns já tinham até os veículos em seus nomes antes mesmo do sorteio acontecer.

Os prêmios sorteados nas redes sociais iam para amigos ou conhecidos dos influenciadores e, dessa forma, voltavam para eles, após os sorteios.

Apesar do baixo valor das rifas, os supostos golpes rendiam uma vida luxuosa aos integrantes. Segundo a polícia, a arrecadação das vendas era milionária e levou o grupo a movimentar mais de R$ 5 milhões em pouco tempo.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui