Laboratórios farmacêuticos se mobilizam na corrida contra a nova variante Ômicron

OMS classificou nova variante como ‘altamente transmissível’, mas ainda se sabe pouco sobre ela. Foto: Reprodução/BBC

MUNDO – | Laboratórios farmacêuticos do mundo inteiro estão em alerta e em busca de uma possível vacina para combater a Ômicron, nova variante do coronavírus, caso as já disponíveis não se mostrem capazes de contê-la.

As empresas farmacêuticas dizem que é necessário ainda algumas semanas para determinar se as mutações afetaram a eficácia das vacinas disponíveis atualmente. Só a partir disso é que, de fato, uma nova vacina deve ser desenvolvida.

A Moderna alertou, nesta segunda-feira, que se for necessária uma nova vacina, levará meses para uma produção em larga escala. Na Pfizer, o tempo previsto seria de 100 dias. A BioNTech disse, em comunicado, que começou a trabalhar em um novo imunizante. Não especificou se vai retrabalhar na que está já disponível no mercado ou desenvolver uma nova vacina.

Os olhos do mundo também se concentram nos casos da nova variante que começam a surgir. No Brasil, as fronteiras foram fechadas para seis países continente africano – África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.

Um brasileiro que chegou da África, em voo com pouso em Guarulhos, está sendo monitorado, porque foi diagnosticado com Covid-19, ainda não se sabe se com a nova variante. Mais seis pessoas que estavam nesse mesmo voo, e que desceram em Curitiba, estão sendo acompanhadas pelas autoridades de saúde do Paraná, apesar de não terem testado positivo para coronavírus.

Variante ‘altamente transmissível’

Nesta segunda-feira (29/11), a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou de elevado o risco com a nova variante e chamou os ministros da saúde que fazem parte do grupo G7 para um encontro emergencial, a fim de discutir medidas de monitoramento do vírus.

“A comunidade global se depara, em uma primeira avaliação, com a ameaça de uma nova variante altamente transmissível da Covid-19, que requer ações urgentes”, diz trecho do comunicado, divulgado na imprensa internacional.

Em publicação no Twitter pessoal, o secretário de saúde do Reino Unido, Sajid Javid, falou que vai tomar novas medidas para proteger mais pessoas com mais rapidez, expandindo o programa de vacinas. “Vamos reduzir pela metade o intervalo de dose para reforços de 6 a 3 meses; oferecer reforço para todos os maiores de 18 anos; às pessoas que são imunossuprimidas após a 3ª dose e oferecer 2as doses para crianças de 12 a 15 anos”, pontuou.

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