O presidente Lula dediciu que vai liberar mais R$ 300 milhões para o programa de incentivo à venda de carros populares no Brasil. O montante se somará aos R$ 500 milhões liberados pelo governo inicialmente, valor que deveria durar cerca de quatro meses, mas esgotou logo nos primeiros 30 dias do programa.
A ideia é que o novo valor liberado siga as mais regras do programa já vigentes. Ou seja, que os descontos concedidos pelas montadoras em troca de créditos tributários só valham para carros de até R$ 120 mil.
De acordo com o Ministério da Fazenda, a demanda por carros mais econômicos e menos poluentes surpreendeu as montadoras e o governo. O ministro da pasta, Fernando Haddad, informou que uma nova linha de subsídios será lançada e anunciada em breve.
Segundo a CNN, a medida provisória sofrerá reajuste e deve ser publicada nos próximos dias.
Descontos entre R$ 2 mil e R$ 8 mil
O desconto para carros de passeio variaria de R$ 2 mil a R$ 8 mil ao consumidor graças ao corte no IPI e no PIS/Cofins. O desconto mínimo é de 1,6% para veículos até R$ 120 mil, com teto de 11,6%. Algumas marcas, porém, incluíram promoções adicionais para atrair os interessados.
Receberam desconto 233 versões de 31 modelos de nove marcas que aderiram ao programa. São elas: são Renault, Volkswagen, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, General Motors/Chevrolet, Fiat e Peugeot.
O desconto dado pelo governo varia de acordo com três critérios:
- Eficiência energética
- Preço
- Índice de nacionalização de componentes
Quanto aos subsídios de veículos pesados e de passageiros, os valores executados não sofreram alteração desde a semana passada. Os créditos tributários para a venda de caminhões somam R$ 100 milhões, 14% dos R$ 700 milhões disponíveis. Para a venda de ônibus, foram concedidos R$ 140 milhões em crédito, de um total de R$ 300 milhões disponíveis.
Também foi reservado R$ 1 bilhão para incentivar a troca de ônibus e caminhões com mais de 20 anos de rodagem.