Com o objetivo de promover o debate sobre os perigos do uso abusivo de bebidas alcoólicas, o Centro de Ensino Literatus inicia a semana realizando ações nas suas três unidades, localizadas nos bairros Adrianópolis, Nossa Senhora das Graças e São José, em Manaus. A iniciativa conta com a parceria do grupo Alcoólicos Anônimos e acontece em alusão ao 20 de fevereiro, que é o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo.
A coordenadora pedagógica do Literatus, Ericka Pacheco, explica que a data marca o início da Semana Nacional de Combate ao Alcoolismo. “E, mais uma vez, a instituição soma com a campanha buscando chamar a atenção para os malefícios do consumo excessivo de álcool que podem levar a problemas sérios tanto de saúde quanto de convívio com familiares e amigos”, explica.
Ela também destaca que o consumo de álcool resulta em grande parte dos acidentes de trânsito, violência doméstica e problemas no trabalho, isso porque a bebida provoca alterações na percepção, reação e reflexos. “Mas o primeiro passo é reconhecer a condição de dependente e querer mudar essa situação e o apoio da família e dos amigos é essencial”, disse a coordenadora.
A mantenedora do Literatus, Elaine Saldanha, destaca que essa é uma oportunidade de capacitar e sensibilizar os alunos da área de saúde e que em breve estarão atuando no mercado de trabalho, nos hospitais e clínicas do Amazonas.
“Por isso é tão importante conscientizarmos os nossos alunos, colaboradores e docentes, para que sejam disseminadores das orientações sobre saúde. A informação pode salvar vidas”, informou a mantenedora da instituição.
Números
Um levantamento com base em dados de um inquérito nacional e de teste da OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que 6 milhões de brasileiros, ou 4% da população adulta, consomem bebidas alcoólicas em excesso e correm risco de dependência.
De acordo com a pesquisa, estão mais vulneráveis ao vício homens (6,6% contra 1,7% das mulheres), pessoas entre 45 e 54 anos (6,9%), com 9 a 11 anos de estudo (5%), residentes das regiões Centro-Oeste e Norte (6,8%) e pretos e pardos (4,7%). Os dados fazem parte do Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia). Ao todo, foram ouvidos 9 mil brasileiros em 2023.