Casos da nova variante levam FVS a emitir nota técnica alertando os municípios para ampliação da testagem

FVS alerta sobre a importância da testagem para identificar casos de Covid-19 nesse momento. Foto: Divulgação/FVS

MANAUS – | A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) vai emitir nota técnica alertando as secretarias municipais de saúde quanto à importância da testagem para detecção de Covid-19. O alerta vem após a identificação da nova variante Ômicron, considerada mais transmissível e já circulando em vários países.

De acordo com a FVS, em entrevista exclusiva ao Portal CANAL TRÊS, na nota técnica, além da recomendação para a ampliação da testagem, o Governo do Estado reforçará o pedido para adoção e cobrança das medidas preventivas ao Coronavírus: o uso de máscara de proteção pela população e a higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel a 70%), além do distanciamento social e de evitar aglomerações.

A variante Ômicron, segundo informou a Organização Mundial de Saúde (OMS), é “altamente transmissível”. No Brasil, ainda não há casos confirmados. Um homem que desembarcou no aeroporto de Guarulhos/SP, vindo da África, onde surgiram os primeiros casos, testou positivo para Covid-19 e está sendo monitorado. Seis pessoas que vieram no mesmo voo e desceram no Paraná, também estão sendo acompanhadas pelas autoridades de saúde daquele estado. O país fechou fronteira para seis países africanos – África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.

O secretário de Saúde do Amazonas, Anoar Samad, afirmou em postagem no Facebook, na sua página pessoal, que o fechamento das fronteiras no Brasil irá atrasar a disseminação da nova variante, mas não impedirá a chegada do vírus no país.

O secretário destacou que a vacina ainda não tem ampla cobertura das segundas e terceiras doses, mesmo após iniciativas como a de expandir mais pontos de vacinação para os shoppings da cidade e os “mutirões” realizados na Arena da Amazônia.

Ele chamou a atenção para eventos com grande concentração de pessoas. “São catapultas para tal exposição maciça e para o espalhamento de doenças com as características do SARS-COV-2 e, com baixa cobertura de D3 e D2, vai colocar em risco o controle da circulação do vírus”, afirmou na postagem.

Sobre as aglomerações, a FVS alertou que as recomendações com relação às festas de fim de ano, por enquanto, são as mesmas que foram adotadas no final de 2020. No caso, restringir as festas aos núcleos familiares. As que serão realizadas em locais públicos, segundo a FVS-RCP, a responsabilidade pelas decisões é das prefeituras municipais.

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