BRASIL – | A hashtag “CADÊ OS YANOMAMI” está nos assuntos mais comentados do Brasil e muitas celebridades estão aparecendo em suas redes sociais para chamar falar do caso. Entre os famosos que chamaram a atenção para o caso estão Anitta, Whindersson Nunes, Ludmilla, Alok e políticos como Manuela Dávila, entre outros.
Para entender o caso: há alguns dias surgiram diversas denúncias de invasão e violência às Terra Indígena da comunidade de Aracaçá, região de Waikás, em Roraima. Entre elas a de que uma criança de 3 anos havia sido afogada no rio e outra garota, de 12 anos, vítima de violência sexual, seguida de morte.
Equipes da Polícia Federal estiveram no local para apurar as denúncias e só encontraram a aldeia incendiada e, aproximadamente, 25 indígenas pertencente a mesma haviam desaparecido, sem deixar rastros.
“Uma menina de 12 anos foi estuprada por garimpeiros e faleceu. Após a denúncia feita pelos Yanomami, a aldeia foi incendiada e o povo desapareceu. 25 pessoas. É inaceitável o descaso com que nosso país trata nossos povos indígenas. Como eu já disse mil vezes eles são os verdadeiros donos de toda e qualquer terra do nosso Brasil”, alertou Anitta no Twitter. “Queremos Justiça”, disse.
Whindersson Nunes disse que ficou chocado com a notícia. “Todos os dias tem casas indígenas reclamando do extermínio de seu povo. Uma comunidade inteira sumiu e a aldeia foi queimada. Consigo aguentar minhas dores, mas dói muito acompanhar a dor do amigo”, disse.
“No sobrevoo vimos que a comunidade estava queimada. Segundo relatos, viviam lá, cerca de 24 yanomami, mas não havia ninguém. Em todos meus 35 anos, nunca vi isso. Um Yanomami não abandona sua casa, a menos que seja uma situação muito grave. Quem queimou? Por que queimou? Para onde eles foram?”, questionou Júnior Hekurari, líder indígena.
