Brasil vive novo ciclo de Dengue, mas Amazonas tem redução de 66,7% no primeiro trimestre

As regiões Sul e Sudeste são as que apresentaram aumento de casos. FOTO: Reprodução.

DA REDAÇÃO

MANAUS – | O Brasil vive um novo ciclo de aumento da transmissão da dengue nesses primeiros meses de 2022. O número de casos aumentou 72% no primeiro trimestre do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. No Amazonas, ao contrário, houve uma redução de 66,7% dos casos no primeiro semestre de 2022, em comparação com o primeiro trimestre de 2021.

De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), de 1º de janeiro a 31 de março deste ano foram registrados 2.129 casos notificados de dengue no estado, contra 6.398 de 1º de janeiro a 31 de março de 2021. Durante todo o ano passado foram registrados 14.904 casos de dengue no Amazonas. Os dados constam no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.

Em Manaus foram notificados 607 casos de dengue de janeiro e março deste ano. Houve redução de 67,24% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o número de casos notificados chegou a 1.853.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) informou que está executando o 1º Diagnóstico de Infestação do Aedes aegypti do ano de 2022 desde o dia 4 e abril. A meta é vistoriar 25.706 imóveis, selecionados por amostragem, nos 63 bairros da cidade. As visitas também têm como objetivo eliminar e tratar criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão da dengue, zika e chikungunya.

Além do Diagnóstico de Infestação do Aedes aegypti, a Semsa também criou outra frente de combate ao Aedes aegypti, nos canteiros de obras, que são locais propícios para a proliferação do mosquito, por meio de parceria com o Serviço Social da Indústria da Construção Civil (Seconci – Manaus). São ações de Educação em Saúde para o combate ao mosquito evitando depósitos que acumulam água e criam o ambiente para a proliferação da larva do Aedes.

Transmitida por um mosquito, o Aedes Aegypti, a principal proteção contra a dengue é a prevenção, com medidas que evitam a proliferação do inseto. O mosquito, aliás, também é responsável por propagar chikungunya e zika.

Em todo o Estado, as ações que são desenvolvidas de combate e controle à dengue incluem visitas técnicas aos municípios do interior com o objetivo de dar suporte às secretarias municipais de saúde no combate à doença.

As ações de intensificação de combate ao vetor incluem borrifações com inseticidas, visitas domiciliares com atividades de educação em saúde nos municípios, sempre destacando a eliminação de criadouros a partir de tratamento focal com larvicida, segundo informou a Secretaria de Estado da Saúde.

No Brasil, uma vacina foi desenvolvida pelo Instituto Butantan e está em fase de testes. Também há uma vacina aprovada no país, fabricada por um laboratório estrangeiro, mas que não é distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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