O artigo 225 da Constituição Federal de 1988, é bem claro: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
A Política Nacional de Meio Ambiente (lei 6.938/81) segue na mesma linha, ao destacar as diretrizes e instrumentos para preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental.
A ideia de sustentabilidade tomou corpo a partir de 1972, com a realização da I Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, em Estocolmo, na Suécia. O termo surgiu a partir do conceito proposto no evento, de ecodesenvolvimento.
De forma simples e didática, sustentabilidade é a capacidade do ser humano interagir com o mundo, preservando o meio ambiente, para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras.
Sempre que se fala em meio ambiente ou sustentabilidade, inevitavelmente, estamos nos reportando às questões do presente, mas especialmente com os olhos voltados ao futuro. Não é por nada que ouvimos sempre a expressão “futuras gerações”. Mas, afinal, quem são essas futuras gerações e qual a contribuição que estão dando?
Os termos meio ambiente e sustentabilidade ganharam destaque nas décadas de 70 e 80. A geração que estava nascendo naquele período, hoje tem entre 40 e 50 anos. O que essas pessoas fizeram, com o que contribuíram para as gerações nascidas nas décadas de 90 e 2.000? Vamos refletir sobre isso… Será que se ficarmos só atrelados às definições vai ser possível criar as condições para que as gerações futuras tenham um meio ambiente equilibrado?
Somos nós a geração que um dia seria o futuro, e que devemos ter atitudes agora, no presente, e de forma urgente. E não esperar pelas gerações que estão surgindo ou que vierem a surgir. Somos nós que precisamos colocar em ação os Rs da sustentabilidade (repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar).
Nós fazemos parte do meio ambiente e não somente os animais e vegetais. Nós precisamos dos recursos naturais e devemos, portanto, utilizá-los de forma sustentável. É preciso frear, rapidamente, a utilização de produtos descartáveis, principalmente os de uso único.
Somos nós que devemos aplicar os pilares da sustentabilidade, que dizem respeito a três aspectos: social, ambiental e econômico. Esses aspectos devem sempre interagir de forma harmônica na direção de um negócio, garantindo a integridade do planeta e da sociedade, durante seu crescimento econômico.
Como dizia o escritor português Fernando Pessoa (1926): “pensamento global, ação local (individual)”.
Parabéns e sucesso na sua nova empreitada pelo Meio Ambiente.