MANAUS – | A falta de experiência é uma das principais barreiras para a inserção de jovens no mercado de trabalho e, por conta disso, programas de estágio e aprendizagem se tornam alternativas para proporcionar essa vivência profissional, além de aumentar as chances de uma contratação.
A falta de experiência é uma das principais barreiras para a inserção de jovens no mercado de trabalho e, por conta disso, programas de estágio e aprendizagem se tornam alternativas para proporcionar essa vivência profissional, além de aumentar as chances de uma contratação.
MANAUS – | A falta de experiência é uma das principais barreiras para a inserção de jovens no mercado de trabalho e, por conta disso, programas de estágio e aprendizagem se tornam alternativas para proporcionar essa vivência profissional, além de aumentar as chances de uma contratação.
Entre os jovens que recentemente conquistaram o primeiro emprego está Elias Emanuel Carvalho, de 19 anos. Por meio do programa de aprendizagem do Centro de Ensino Literatus, Elias foi contratado no início de maio para o cargo de operador multimodal em uma empresa de TI, a Dividata Processamento de Dados. Agora, ele almeja se capacitar e continuar trabalhando na área de tecnologia e logística.
“Minha experiência com o Melhor Aprendiz foi bastante enriquecedora, fui inserido no ambiente de trabalho com o qual me identifiquei de acordo com as aulas que tive pelo Literatus, o ambiente em que trabalho é desafiador, mas é bastante acolhedor. Estou feliz com essa experiência”, comenta o jovem.
Quem também comemora a contratação, para o cargo de assistente administrativo de recursos humanos após ter sido aprendiz, é Geovana Souza Lopes, de 19 anos. “Aprendi muita coisa, conheci pessoas novas que me ajudaram bastante e melhorei muito a minha dificuldade em falar em público e também as relações interpessoais”, afirma.
Formada no Técnico em Administração e recém contratada para atuar no departamento de pessoal, Camilly Fernandes, de 21 anos, conta que o processo de aprendizagem proporcionou-lhe experiências que ela não tinha. “O Literatus foi uma ponte muito importante e me ensinou muitos conhecimentos administrativos ao longo da pandemia”, destacou.
Já o estudante de engenharia civil, João Vitor Cavalcante de Freitas, de 18 de anos, participou do programa agente integrador do Literatus, que ajuda jovens a conseguirem estágio através de empresas parceiras. “Acabei de ser contratado para atuar como auxiliar de contador de ramos elementares na Godin Corretora de Seguros”, revela o jovem.
Antes de ser promovido, durante seis meses, João conciliou o estágio com os estudos da faculdade e avalia que isso o ajudou a crescer na empresa, mostrando proatividade e responsabilidade. “Tive a oportunidade de alinhar com os conhecimentos que estive aprendendo na sala de aula”, disse.
O novo assistente de manutenção da Yamada Brasil, o estudante de engenharia elétrica, Weder Vinícius Paiva, de 21 anos, também aponta que a experiência de conseguir ver na prática aquilo que está aprendendo na faculdade é incrível. “Além disso, a empresa conta com um time que me ensinou muito e me deixou bastante à vontade para executar todas minhas atividades”, comenta.
Estágio e Aprendizagem – Apesar de o estágio e a aprendizagem serem modalidades parecidas, há diferenças entre elas. Para se tornar um jovem aprendiz, é necessário que o candidato tenha entre 14 a 24 anos, e esteja matriculado em um programa de aprendizagem, além de estar frequentando a escola ou até ter concluído o ensino médio. Já o perfil do estagiário é estar cursando o ensino médio, técnico ou superior, e ter a idade mínima de 16 anos.
Outra diferença é quanto ao vínculo empregatício. O programa de aprendizagem oferece ao aprendiz um contrato por prazo determinado, regido pela Lei de aprendizagem 10.097/2000, ou seja, o jovem possui alguns direitos de um colaborador da empresa, porém com encargos reduzidos. Já o contrato de estágio é firmado entre a empresa, a instituição de ensino e o estudante, com a possibilidade de ser anulado a qualquer momento.
Além disso, no programa de aprendizagem, por ser um modelo de contrato de carteira assinada, o jovem deve receber sua remuneração. No estágio não obrigatório, a empresa deve oferecer ao estudante uma bolsa-auxílio, assim como vale-transporte ou vale-alimentação.