Jéssica Vasconcelos
MANAUS – |Se você é tutor de pet ou está pensando em ter um animalzinho, sabe que é necessário manter uma série de cuidados e que isso tem custos. Algumas iniciativas no dia a dia podem ajudar a economizar sem deixar de abrir mão da saúde do animal.
A médica veterinária Marina Pandolphi Brolio alerta que o primeiro ponto que os tutores não podem deixar de dar atenção é a prevenção às doenças. Ela reforça que investir em consultas regulares no veterinário é essencial.
“Isso não pode ser considerado um gasto, porque é o profissional que vai indicar a melhor forma de cuidar do pet. É muito mais fácil e barato, por exemplo, vacinar e vermifugar o animal anualmente, como orientado pelo veterinário, do que arcar com o tratamento de uma doença”, destacou.
Marina Pandolphi ressalta que algumas faculdades com curso de Medicina Veterinária oferecem atendimento gratuito, com supervisão de profissionais formados, o que é uma opção para algumas famílias com pet. “O importante é não deixar de levar à consulta”, frisou.
Há também opções de planos de saúde direcionados para pets.
“Esse é um mercado que ainda está começando a despontar. Em Manaus já existem algumas clínicas que aceitam. O importante, antes de contratar esse tipo de serviço, é verificar quais procedimentos são cobertos. Dependendo da situação, é interessante e pode ser uma economia”.
Uma dica para economizar e que pode ser adotada pelos tutores é a compra de ração em embalagens maiores, que duram um ou mais meses. “O alimento ideal é aquele indicado pelo profissional e que leva em consideração as necessidades nutricionais do pet, conforme raça, porte e idade”, pontua a veterinária.
Ela acrescenta ainda que, ao comprar em quantidade, alguns cuidados em relação ao armazenamento devem ser adotados. A orientação é colocar parte da ração em um saco e guardar dentro de um pote que não seja transparente, dessa forma protege da luz e da perda de nutrientes. O restante do alimento deve ser mantido na embalagem original, bem fechada.
De acordo com Marina Pandolphi, um gasto bastante comum dos tutores é com os petiscos e que pode ser substituído por alimentos naturais, como frutas, por exemplo. Não são todas as indicadas para o consumo dos pets. Por isso, o mais adequado é conversar com o veterinário para saber quais podem ser ofertadas, a quantidade e os horários.
Em relação aos banhos, a veterinária destaca que nem sempre é necessário levar o animal para o petshop. Os banhos podem ser em casa, se o tutor se sentir confortável, tornando inclusive essa atividade um momento de interação e brincadeira com o animal. Marina lembra, ainda, que o gato, diferente do cão, não tem a mesma demanda de banhos. Eles têm o mecanismo da auto-higiene, com a lambedura.
