Mauro Cid negocia confissão sobre joias com a Polícia Federal

Mauro Cid, antigo assistente de Jair Bolsonaro do Partido Liberal (PL), indicou à Polícia Federal (PF) sua intenção de realizar uma declaração a respeito do caso das joias que supostamente foram oferecidas como presentes à Presidência durante o mandato de Bolsonaro e, posteriormente, comercializadas por apoiadores do ex-presidente.

Segundo a CNN, a expectativa é de que o depoimento com novas informações sobre o caso ocorra na quinta-feira (31).

O advogado de defensa de Mauro Cid, Cézar Bitencourt, teve dois encontros com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues. De acordo com informações da CNN, ele requisitou uma terceira reunião antes da próxima sessão de questionamento de seu cliente.

A equipe de defesa de Jair Bolsonaro está considerando a possibilidade de adiar sua declaração no caso das joias, agendada para o dia 31 de agosto, caso não obtenha acesso completo ao inquérito. A Polícia Federal informa que, até o momento, a programação do depoimento do ex-presidente permanece inalterada.

Nesta segunda-feira (28), Cid está fornecendo declarações à PF sobre a investigação que apura as atividades do hacker Walter Delgatti Neto. Este foi detido por invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Em seu depoimento perante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) de 8 de janeiro, Delgatti declarou que teve um encontro com Bolsonaro no Palácio da Alvorada em agosto de 2022. Nessa ocasião, os dois discutiram a potencial invasão das urnas eletrônicas. Este caso também inclui a participação da deputada federal Carla Zambelli (PL).

A PF procura entender, por meio de Cid, o teor dessa reunião. Então ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel acompanhava o ex-presidente em suas atividades e também cuidava das agendas.

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