Fifa bane três jogadores brasileiros após escândalo de apostas; confira os nomes

Nesta segunda-feira (11), a FIFA anunciou a extensão das sanções aplicadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a 11 jogadores que estiveram envolvidos em casos de manipulação de resultados no cenário do futebol brasileiro.

De acordo com a entidade, três jogadores foram banidos do futebol para sempre, sendo proibidos de exercer qualquer atividade relacionada ao esporte, enquanto outros dois receberam suspensões de dois anos. Dois jogadores foram afastados por 600 dias e outros três terão que cumprir um ano de suspensão.

A Fifa informou ainda que “continuará seus esforços contínuos para combater a manipulação de partidas por meio de uma variedade de iniciativas, que incluem o monitoramento dos mercados internacionais de apostas, o portal confidencial de relatórios da Fifa, o aplicativo Fifa Integrity, bem como várias atividades educacionais e de conscientização em todo o mundo”.


Os jogadores citados pela Fifa são:

  • Ygor Catatau (banimento vitalício)
  • Paulo Sérgio Marques Corrêa (600 dias a partir de 26 de maio de 2023)
  • Gabriel Ferreira Neris (banimento vitalício)
  • Jonathan Doin (720 dias a partir de 16 de maio de 2023)
  • Fernando José da Cunha Neto (360 dias a partir de 16 de maio de 2023)
  • Eduardo Gabriel dos Santos Bauermann (360 dias a partir de 16 de maio de 2023
  • Matheus Phillipe Coutinho (suspensão vitalícia)
  • Mateus da Silva Duarte (600 dias a partir de 26 de maio de 2023)
  • André Luiz Guimarães Siqueira Junior (600 dias a partir de 26 de maio de 2023)
  • Onitlasi Junior Moraes (720 dias a partir de 16 de maio de 2023)
  • Kevin Joel Lomónaco (360 dias a partir de 16 de maio de 2023)

Bruno Lopez, Romario Hugo dos Santos e Thiago Chambó, suspeitos de liderar a quadrilha, estão presos. Bruno Lopez, identificado na denúncia também como “BL”, já havia sido preso durante a primeira fase da Operação Penalidade Máxima, realizada em fevereiro e que mirava apenas jogos da segunda divisão nacional. Ele foi solto por meio de habeas corpus e voltou a ser detido na segunda fase da operação. Romarinho é citado no inquérito como o responsável por aliciar e ameaçar o zagueiro Eduardo Bauermann, enquanto Chambó é apontado como um dos financiadores do esquema.

De acordo com a investigação, a quadrilha analisava as partidas e eventos que poderiam dar o maior retorno mediante o investimento. Depois disso, os acusados de chefiar o esquema de apostas entrava em contato com os atletas e os que topavam recebiam uma parte do valor combinado como sinal.

Os criminosos acompanhavam a partida e se combinado fosse realizado. pagavam o restante para os atletas envolvidos após o jogo.

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