Enem não será cancelado após vazamento de prova, diz ministro da Educação

Camilo Santana também declarou que 15 prisões no primeiro dia de provas foram 'ocorrências pontuais'

Camilo Santana, ministro da Educação, afirmou nesta segunda-feira (6) que o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) não será cancelado, mesmo após a divulgação de imagens da prova na internet.

“De forma alguma”, respondeu Santana, ao ser questionado sobre o assunto durante entrevista coletiva.

O ministro participou de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Palácio do Planalto. Também participaram o presidentes do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), Fernanda Pacobahyba, e o novo presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira.

O objetivo do encontro foi tratar do programa de renegociação das dívidas do Fies. No entanto, Camilo também acrescentou que informou que fez para o mandatário um balanço do Enem.

Camilo também disse que as 15 prisões realizadas no domingo (5), com relação com o Enem, foram “ocorrências pontuais”.

O ministro da Educação não deu detalhes sobre os motivos das prisões, apenas informou que se trata de pessoas que tiveram atitudes “não condizentes com as normas do edital”.

“Foram ações pontuais. Essas pessoas que foram presas são adultos. Todas as ocorrências estão sendo investigadas pela Polícia Federal, para que a gente possa dar respostas para essas ocorrências”, afirmou o ministro.

Camilo também acrescentou que duas diligências foram realizadas pela Polícia Federal, sobre a divulgação das imagens do exame, uma em Pernambuco e outra no Distrito Federal.

“O balanço em geral foi positivo. E todas as questões estão sendo investigadas pela Polícia Federal, que apresentará para o MEC e para a comissão organizadora [o resultado das investigações]. Ontem tivemos duas diligências da Polícia Federal com relação às imagens circuladas, uma em Pernambuco e outra aqui no Distrito Federal. Portanto, a Polícia Federal continua atuando e fazendo as investigações necessárias para identificar qualquer tipo de ilícito”, completou.

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