A taxa de desemprego no Amazonas caiu 9,6% no terceiro trimestre de 2023, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), referente a Mercado de Trabalho, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (23).
O número de desempregados no Amazonas não mudou significativamente em relação ao segundo trimestre de 2022. No período, o Estado permaneceu com 187 mil pessoas desocupadas, mantendo a oitava posição entre as maiores taxas de desocupação do país.
No Amazonas, a população ocupada é de 1,77 milhão de pessoas. Desse total, 55%, ou seja, 974 mil, trabalham na informalidade. Isso significa que o estado possui a terceira maior taxa de informalidade do país.
O Amazonas ficou na terceira posição entre os estados com maior taxa de informalidade. No terceiro trimestre ocorreu uma redução de 32 mil trabalhadores por conta própria sem CNPJ.
Como eles fazem parte do grupo de informais, isso influenciou a redução da informalidade, de 56,8%,no segundo trimestre, para 55,0%, no terceiro.
Mesmo assim, o conjunto de 974 mil trabalhadores informais é muito significativo para a mão-de-obra amazonense. O que coloca o Estado na terceira posição do ranking nacional, juntamente com o Piauí.
Trabalhadores
Um dos destaques do trimestre foi o aumento de número de pessoas trabalhando com carteira assinada, são 74 mil trabalhadores.
No setor privado houve um aumento de 54 mil trabalhadores, sendo 28 mil com carteira e 26 mil sem carteira.
Os trabalhadores domésticos aumentaram apenas em 3 mil trabalhadores, sendo a maioria sem carteira.
Já o setor público teve acréscimo de 17 mil trabalhadores.
Rendimento médio
A pesquisa informou que o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos no Amazonas ficou estimado em R$ 2.155,00.
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, houve uma retração de R$ 63.
