Coletas e análises de exames laboratoriais apresentam evolução pós pandemia

Especialista da Agilitá Laboratório conta quais as mudanças dos últimos anos


 De acordo com pesquisas realizadas pela Fundação Pró sangue, o primeiro registro de transfusão de sangue humano foi em meados do século XIX. Dois séculos depois e temos uma evolução absurda nesse cenário, e a tecnologia entra como uma forte aliada na qualidade de exames e diagnósticos.
 

Pablo Bubols, consultor técnico na Agilitá Laboratório, explica que a tecnologia tem influência na evolução dos laboratórios brasileiros, “joje nos laboratórios nacionais temos tecnologias semelhantes às de laboratórios internacionais, ainda com um custo elevado, porém mais acessíveis do que no passado. Essa qualidade tecnológica garante resultados mais precisos e assim um melhor atendimento”.
 

O especialista conta que a preocupação com a coleta do exame e do bem estar do paciente, é uma das principais mudanças que observamos nos últimos anos. O uso de estratégias para minimizar a venda da “picada da agulha” na coleta de exames laboratoriais como o uso de realidade virtual, dispositivos que usam vibração em alta frequencia com bolsa de gelo, temáticos para crianças, o uso de venoscópio para uma melhor visualização da veia para acesso a coleta e a preocupação do uso do escalpe visando minimizar o desconforto do procedimento, são realidades em serviços que visam a melhor experiência da coleta ao paciente.

No cenário de análise de exames, com a pandemia do Covid-19, os exames de biologia molecular como o PCR se tornaram mais acessíveis, algo que anteriormente eram demanda de grandes laboratórios e de perfil acadêmico, hoje se popularizaram e seu custo se tornou mais viável ao mercado. Setores como o da microbiologia evoluíram muito com as técnicas de biologia molecular, imuno ensaios e espectrometria de massa. Os exames genéticos, visando a medicina preventiva também se tornaram mais presentes em nossa realidade.
 

Além disso, houve evolução no processo de automação laboratorial com o sistema de esteira de transporte inteligente de amostras. Atualmente a amostra (previamente cadastrada) entra em esteira e passa por vários equipamentos de análises, identifica todos exames a serem processados e minimizando a ação humana, deixando o processo mais ágil e rastreável.
 

“O gerenciamento de dados no laboratório é um diferencial competitivo, visando a otimização do tempo, aumento da produtividade, segurança na liberação dos exames e a qualidade do serviço. A tecnologia Big Data, ferramentas de inteligência artificial atualizadas em tempo real são realidade para o futuro breve, estas tecnologias associadas a medicina preventiva, aos exames genéticos e a customização dos exames para o objetivo de cada indivíduo são tendências para 2023 e para os próximos anos” finaliza o especialista.

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