O Grupo de Trabalho interministerial criado na semana passada para a elaboração de um Plano de Enfrentamento ao Assédio e Discriminação na Administração Pública Federal terá acompanhamento direto do Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Amazonas (SINDSEMP-AM). Isso porque o combate ao assédio e à discriminação é uma das pautas mais importantes para a categoria e é regularmente discutida dentro do sindicato.
“O SINDSEMP-AM acompanhará as ações do Grupo de Trabalho de Enfrentamento ao Assédio e Discriminação no Serviço Público proposto pelo Governo Federal, regionalizando suas diretrizes e compartilhando suas campanhas”, afirmou o presidente do SINDSEMP-AM, Marlon Bernardo.
Esse Grupo de Trabalho tem um prazo de até seis meses para apresentar propostas aos órgãos, entidades e empresas do setor privado para reduzir os índices de assédio dentro desses locais.
“O setor público, concebido unicamente para atender o cidadão, não pode conviver com quaisquer atos de violência sob a forma de assédio ou discriminação, sob pena de construirmos ambientes laborais nocivos e de baixa qualidade na entrega de serviços à população”, explicou Marlon.
O GT é coordenado pelo Ministério de Gestão e Inovação e já teve a primeira reunião.
O Tribunal Superior do Trabalho define o assédio moral, no serviço público, como “condutas repetitivas do agente público, por meio de ação, omissão, gestos ou palavras, que atingem a autoestima, a evolução na carreira ou a estabilidade emocional de outro agente público”.