SÍNDROMES RESPIRATÓRIAS: Fiocruz aponta avanço em 17 Estados, incluindo o Amazonas

A Covid-19 continua entre as principais SRAG. FOTO: Reprodução.

BRASIL – | A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou, nesta quinta-feira (12), indícios de crescimento nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), a partir do final de abril, entre a população adulta em 17 das 27 unidades da federação, entre elas o Amazonas. E os casos de Covid-19 seguem sendo a principal causa de SRAG entre os casos com identificação laboratorial na população adulta.

Os dados fazem parte do estudo divulgado na nova edição do boletim Infogripe e têm como base as informações inseridas no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 9 de maio.

“No momento, os casos de Covid-19 seguem sendo a principal causa de SRAG entre os casos com identificação laboratorial na população adulta. A curva nacional de SRAG tem sinal de crescimento nas tendências de longo [últimas 6 semanas] e curto prazo [últimas 3 semanas]. A estimativa é de 5,0 [4,3 – 5,8] mil casos na semana 18”, disse Coordenador do InfoGripe, o pesquisador da Fiocruz Marcelo Gomes.

De acordo com o documento, os resultados indicam uma interrupção na queda de casos de Covid-19 entre as notificações com resultado positivo para vírus respiratórios, correspondendo a 37% nas últimas quatro semanas. A maior parte dos casos de vírus respiratórios está associada ao vírus sincicial respiratório (VSR), com 41,2% do total de SRAG de pacientes que passaram por testes de laboratório nas últimas quatro semanas.

O boletim da Fiocruz aponta que 17 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento nos casos de SRAG na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins.

Em Minas Gerais, há sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo. Entre as capitais, 17 das 27 apresentam indício de crescimento na tendência de longo prazo: Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA) e Vitória (ES).

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