O Amazonas registrou um aumento de queimadas nos primeiros seis dias de setembro, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE). Foram 2.757 focos de fogo detectados no período, o que representa um aumento de 20% em relação à média histórica para o mês.
Os focos no sul do estado representam 54% desse total. No consolidado do ano, são 10.568 focos de calor, até o momento. De acordo com o Inpe, Novo Aripuanã é o segundo município da região Amazônica com mais queimadas em setembro, com 321 focos. A cidade amazonense só perde para Porto Velho, com 415 focos.
Em 2022, o Amazonas registrou 8.659 focos de calor no mês de setembro, o pior número desde 1998, quando o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) começou a fazer o mapeamento.
Esse aumento significativo nas queimadas pode ser atribuído a uma série de fatores, incluindo:
- A estiagem, que torna a floresta mais seca e suscetível a incêndios;
- O desmatamento ilegal, que deixa áreas abertas, facilitando a propagação do fogo;
- As mudanças climáticas, que estão tornando o clima mais quente e seco.