A Polícia Federal, em ação conjunta com o Ministério Público Federal, deflagrou nesta quarta-feira (4), a Operação Tesouro Oculto, com o objetivo de combater crimes de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, organização criminosa, fraude à execução e uso de documento falso.
De acordo com a PF, a investigação iniciou em 2019 e apurou um esquema de criação de empresas fraudulentas, por meio de uma organização criminosa, que fazia a utilização de “laranjas” (sem ciência da sua condição de participante na ação) e de “testas de ferro” (com ciência da participação).
As empresas eram criadas de fato, com CNPJ constituído, com o intuito de darem continuidade a atividade ilegal de venda de planos de saúde sem registro na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), além de sonegar créditos fiscais, frustrar direitos trabalhistas, fraudar credores e lavar os ativos ilícitos obtidos por meio.
Em nota, a PF afirma ainda que foi concedido judicialmente o sequestro e indisponibilidade de bens móveis e imóveis dos investigados, visando a quitação da dívida perante a Fazenda Nacional no valor de RS 87 milhões.
A operação mobiliza 100 policiais federais, que cumprem 21 mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão em Manaus e Borba, locais estratégicos identificados durante as investigações.