Dez meses após a queda da ponte sobre o Rio Curuçá, na BR-319, em setembro do ano passado, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) iniciou as obras para reconstruir o trecho no município de Careiro Castanho, no interior do Amazonas.
O primeiro desabamento aconteceu no dia 28 de setembro de 2022, deixando cinco mortos e 14 feridos. No dia 8 de outubro do mesmo ano, ou seja, 11 dias depois, a ponte sobre o Rio Autaz Mirim também desabou. Esse segundo acidente não fez vítimas.
Em nota, o Dnit informou as obras estão na fase de fundação da ponte sobre o rio Curuçá, com a execução de cravação das camisas metálicas, onde será executada a montagem das armaduras, para depois colocarem as estacas de fundação.
O órgão detalhou ainda que a ponte será toda executada em peças pré-moldadas, sendo os pilares em concreto e terá fabricação local.
“As obras seguirão em ritmo acelerado, principalmente, considerando que o período seco coincide com a vazante dos rios, o que possibilitará uma maior intensidade na execução das obras”, diz trecho da nota.
Conforme o Dnit, a chegada do verão amazônico e a diminuição das chuvas colaborou com o início das obras, que devem ser finalizadas em tempo hábil.
Além da ponte sobre o Rio Curuçá, a ponte Autaz Mirim também vai receber obras de reconstrução. O Dnit informou que os projetos já estão contratados e a empresa já está mobilizada com canteiro de obras no local.
Por enquanto, as travessias dos rios Curuçá e Autaz-Mirim, vão continuar sendo realizadas por balsas. Conforme o órgão, a empresa de navegação responsável pelo serviço deverá providenciar, com urgência, que as rampas metálicas de embarque e desembarque da balsa sejam prolongadas para dar agilidade à travessia.