MANAUS (AM) – | A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) emitiu uma nota técnica de alerta sobre a circulação do vírus da Influenza A (H3N2) e do Vírus Respiratório Sincicial (VRS), nesta segunda-feira (13). Só em novembro, segundo a FVS, foram registrados 140 casos e em dezembro os hospitais estão recebendo muitos pacientes com a suspeita da doença.
O documento inclui orientações técnicas, com protocolo definido pelo Ministério da Saúde (MS), voltado às secretarias municipais de saúde sobre a identificação e manejo dos casos suspeitos. A Nota Técnica nº 38 foi emitida pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica da FVS-RCP e está disponível no site da instituição, com acesso direto pelo link https://bit.ly/3GHAMzo.
De acordo com o diretor técnico da FVS-RCP, Daniel Barros, as orientações ocorrem para que haja o monitoramento, notificação e tratamento indicados pelo MS para pacientes que atendem à definição de caso suspeito de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Os 140 casos de Influenza A (H3N2) foram registrados em amostras processadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM). “Com a detecção da circulação do vírus da influenza A, alertamos toda rede de saúde para que fique ainda mais sensível diante de sintomas respiratórios”, destaca Daniel.
Com a identificação de SG ou de SRAG, a nota inclui orientações sobre tratamento antiviral com o Tamiflu após suspeita clínica. Especificamente, para o período sazonal dos vírus respiratórios, foram distribuídos 173 mil kits de tratamento com o medicamento antiviral para o Amazonas.
“Toda a rede de saúde do Estado está abastecida com o Tamiflu, que é o medicamento antiviral que impede a multiplicação e bloqueia a ação do vírus da influenza”, destaca Alexsandro Melo, coordenador do Departamento de Vigilância Epidemiológica da FVS-RCP (DVE/FVS-RCP).
Nota técnica
A Nota Técnica nº 38 da FVS-RCP traz orientações sobre o registro de casos, a condução clínica e a solicitação de exames para diagnóstico, incluindo definições de caso para SG e SRAG, tratamento com antiviral com sinais de alerta por meio de protocolo nacional da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS), e orientações sobre a coleta de amostras para exame laboratorial.