REDAÇÃO
MANAUS – |Órgãos de Saúde do Amazonas descartaram a primeira morte por Monkeypox no Estado. De acordo com nota da Fundação de Medicina Tropical Dr Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), um paciente vindo de Parintins foi internado na unidade com quadro clínico de doença pulmonar e lesões cutâneas. “Durante a internação, o diagnóstico de Monkeypox deu positivo, mas a doença não tem relação com a morte, que foi causada por problemas de saúde pré-existentes”, diz a nota.
No último sábado (27), a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), por meio da Fundação de Vigilância em Saúde Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), informou a notificação de mais cinco casos de Monkeypox em Manaus. Com isso, o atual cenário é de 70 notificações, sendo 19 confirmados, 37 descartados e 14 suspeitos e sem registro de óbito da doença.
Vacinas – Na última quinta-feira (25), a Anvisa aprovou dispensa de registro para que o Ministério da Saúde (MS) importe e utilize no Brasil a vacina Jynneos/Imvanex, para imunização contra Monkeypox. O imunizante é destinado a adultos com idade igual ou superior a 18 anos e possui prazo de até 60 meses de validade. A dispensa temporária e excepcional se aplica somente ao Ministério da Saúde e terá validade de seis meses, desde que não seja expressamente revogada pela Anvisa.
O Ministério da Saúde, por sua vez, anunciou a compra de 52 mil doses da vacina que deverá ser utilizada para imunização de profissionais de saúde e também para pessoas que tiveram contato com pessoas contaminadas pelo Monkeypox. A FVS esclarece que aguarda definição do Ministério da Saúde, órgão responsável pelos protocolos nacionais e inclusive distribuição do insumo no país.
Orientações de prevenção para a população:
- Evitar contato íntimo ou parcerias sexuais desconhecidas, assim como evitar parcerias múltiplas;
- Buscar um serviço de saúde nos casos de aparecimento de lesões (bolhas) ou feridas;
- No caso do aparecimento de lesões características de Monkeypox, ou diagnóstico confirmado, comunicar às suas parcerias sexuais dos últimos 21 dias, para realização de autoexame;
- Em casos suspeitos ficar em isolamento até resultado laboratorial;
- Em casos confirmados, manter isolamento até total cicatrização da lesão, evitando contato com outros indivíduos e, caso o contato seja necessário, cobrir as lesões utilizando roupas compridas e higienizar as mãos com frequência;
- Medidas adicionais devem ser mantidas em casos suspeitos e confirmados, como a higiene das mãos com frequência, não compartilhamento de alimentos, talheres, roupas, roupas de cama, toalhas, e outros objetos, os quais também devem ser manipulados com cuidado, sem contato direto com as mãos e com o corpo.