A paralisação dos médicos na rede pública de saúde de Manaus entrou no quarto dia consecutivo nesta segunda-feira (4). A categoria reivindica o pagamento de salários atrasados e melhores condições de trabalho.
Os profissionais iniciaram a manifestação na última sexta-feira (1º) e não há previsão de término. Eles estão exigindo do Governo do Amazonas o pagamento de dívidas pendentes de 2021 e 2022, bem como os salários atrasados referentes aos meses de agosto, setembro e outubro deste ano.
Em comunicado, A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) assegurou que, apesar da manifestação, os serviços de urgência e emergência nos estabelecimentos de saúde permanecem inalterados.
SPAs e UPAS estão operando normalmente, visto que são serviços de urgência, não ambulatoriais, sem necessidade de redirecionamento ou transferência dos atendimentos.
MPAM investiga saúde pública no Estado
Em resposta à paralisação dos médicos, o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) abriu um inquérito civil para investigar a situação da saúde no estado.
Segundo o comunicado divulgado pelo órgão, 15 empresas estão procurando regularizar pagamentos pendentes relativos aos anos de 2021 e 2022, incluindo os meses de agosto, setembro e outubro de 2023.
Além disso, foi requisitado um planejamento para quitar os débitos referentes a novembro e dezembro de 2023, assegurando também a inclusão desses pagamentos no orçamento de 2024.
“O Ministério Público busca o esclarecimento de possíveis irregularidades diante das informações apresentadas pelas empresas para assegurar a continuidade dos serviços essenciais à população amazonense,” explicou a promotora de Justiça Luissandra Chíxaro de Menezes.
