Governo federal muda regras de consumo de energia de geladeiras e preços podem subir

A partir deste ano, entram em vigor a atualização dos requisitos mínimos de consumo de energia para geladeiras e freezers utilizados em domicílios.

Essas diretrizes atualizadas constituem parte de um plano do governo federal para promover a eficiência energética, visando progressivamente eliminar do mercado os modelos menos eficientes até o ano de 2026.

Até 2030, segundo o Ministério de Minas e Energia, a projeção é que as próximas gerações de geladeiras apresentem um ganho de eficiência de 17%, promovendo uma redução significativa nas emissões de gás carbônico e um uso mais econômico de energia.

Apesar do aumento inicial no custo estimado em cerca de 23%, equivalente a aproximadamente R$ 350 por unidade, a expectativa é de que a economia resultante na conta de energia elétrica compense esse investimento extra em até um ano.

O programa será implementado em duas fases, cada uma com limites máximos de consumo de energia:

  • de 1º de janeiro de 2024 a 31 de dezembro de 2025 o consumo máximo permitido de energia será de 85,5% em relação ao consumo padrão;
  • de 1º de janeiro de 2026 a 31 de dezembro de 2027 o consumo máximo será de 90% em relação ao padrão.


Os consumidores não estão obrigados a substituir imediatamente seus aparelhos, porém os novos produtos fabricados ou importados devem seguir as normas. Aqueles aparelhos já fabricados que não atendem aos novos padrões têm permissão para serem vendidos até o término do primeiro ano de cada etapa.

A maioria dos aparelhos fabricados no Brasil está em conformidade com as normas da fase inicial do programa de eficiência energética.

Dentre os 25 modelos de refrigeradores de uma porta disponíveis no mercado, 17 já estão em conformidade. Os 8 modelos restantes podem passar por ajustes para atender aos requisitos atualizados.

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