Nesta quinta-feira (22), a Guarda Costeira dos Estados Unidos (EUA) confirmou a implosão do submarino Titan, que desapareceu no último domingo (19), ao realizar uma expedição com cinco turistas até a carcaça do Titanic, a cerca de 3,8 mil metros de profundidade no Oceano Atlântico Norte.
De acordo com Paul Hankins, especialista em salvamento da Marinha dos EUA, os destroços encontrados foram “o primeiro indício de que houve um evento catastrófico”. O incidente confirmou a morte de todos os tripulantes a bordo.
No entanto, ainda não se sabe se haverá uma busca pelos corpos, já que o local é muito inóspito, segundo as autoridades.
Na coletiva realizada para informar a imprensa internacional sobre o caso, a Guarda Costeira norte-americana confirmou que os detritos foram encontrados próximos ao Titanic, a cerca de 500 metros da embarcação. Porém, ainda não é possível afirmar em que momento a implosão ocorreu.
Entre os destroços encontrados, estão um cone que ia na frente do submarino, além de um pedaço da parte da frente e outro da parte de trás da cabine de pressão.
A OceanGate, empresa do submarino, confirmou as mortes das vítimas, entre elas, o diretor-executivo da empresa, Stockton Rush, que pilotava o submarino; o empresário Shahzada Dawood e o filho dele Suleman Dawood; o bilionário e explorador britânico Hamish Harding; e o ex-comandante da Marinha Francesa Paul-Henry Nargeolet, especialista no naufrágio do Titanic.