Estudante da UFAM é preso por participar de manifestação a favor da Palestina Livre

Christopher Souza da Rocha, de 27 anos, foi preso pela Polícia Federal (PF), após protestar em favor da Palestina Livre dentro do campus da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), nesta quinta-feira (10).

O historiador, estudante de mestrado e presidente da União da Juventude Socialista do Amazonas (UJS), estava no campus da universidade, juntamente com outros estudantes, em protesto contra a presença do palestrante André Lasjt, um oficial acadêmico e pesquisador da força aérea de Israel, conhecido por ser defensor das Políticas Sionistas, que segundo grupos ligados a Palestina, é uma forma fascista e genocida de interferência no país.

Christopher e outros estudantes das Organizações Estudantis União Estadual dos Estudantes do Amazonas (UEE-AM), da Associação de Pós Graduandos da UFAM(APG-UFAM) e a União Nacional dos Estudantis (UNE), alegam que André Lajst é apoiador do apartheid e durante a manifestação, acusaram o palestrante de assassinar crianças palestinas a serviço do Exército de Israel.

Com palavras de ordem como “Fora Andre Lasjt” e “Palestina Livre”, a manifestação ocorria em frente ao auditório onde a palestra acontecia.

A chegada dos agentes da PF revoltou estudantes e professores, que tentaram impedir a prisão de Chistopher, sem sucesso. Ainda assim, o reitor Sylvio Puga acompanhou o líder estundantil até a sede da Polícia Federal.

Em manifesto publicado nas redes sociais, o Diretório Central dos Estudantes da UFAM (DCE), repudiou a ação dos policiais e defendeu a liberdade dos povos, dos Direitos Humanos e Justiça Social.

“O Diretório Central dos Estudantes rejeita veementemente a presença do Sr. André Lasj nas dependências da Universidade Federal do Amazonas, que é conhecido como um dos maiores defendores da política sionista, que viola as leis internacionais e os direitos mais básicos do povo palestino.

A Palestina é uma causa da humanidade, a luta Palestina é a luta de todos os povos contra o colonialismo, contra a opressão, segregação, contra o racismo, xenofobia, intolerância religiosa. Seguiremos externando nossa solidariedade e apoio à causa legítima do povo palestino contra a ocupação brutal e políticas sionistas”, diz trecho do manifesto.

Veja o momento da prisão:

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