O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, assinou nesta terça-feira (25), o contrato de Gestão do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), com a Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (Fuea). A solenidade foi realizada durante a 310ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), presidida por Alckmin.
O documento terá prazo de vigência de quatro anos e poderá ser renovado a critério do ministério. O CBA tem como missão fomentar a economia verde na região Amazônica, convertendo a biodiversidade em desenvolvimento econômico sustentável.
A FUEA foi escolhida por meio de um processo seletivo disputado com outras duas entidades. A assinatura do contrato de gestão foi aprovada pelo Conselho de Administração do CBA, no dia 14 de julho, em decisão unânime.
Agora, a FUEA terá metas a cumprir neste período de contrato, devendo captar R$ 120 milhões da iniciativa privada em 4 anos; gerar R$ 6 milhões de receitas com a comercialização de produtos, processos e serviços. Além disso, a Fundação tem meta de números de projetos desenvolvidos, que começa com 5 em 2024 e chega a 30, em 2027 e vai receber, como fonte de recurso, repasses mensais do Ministério do Desenvolvimento no valor de R$ 12 milhões previstos em contrato.
O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, destacou que a assinatura do contrato vai possibilitar, definitivamente, a vida autônoma para o CBA e mais geração de emprego e renda.
“Nós temos as nossas esperanças repousadas justamente que a gestão do CBA possa desenvolver produtos, esses produtos possam gerar indústrias e as indústrias possam gerar empregos para o povo da nossa região“, afirmou.
Na cerimônia, Alckmin pontuou que a região amazônica tem, aproximadamente, 28 milhões de habitantes, sendo preciso gerar emprego e renda para essa população, com iniciativas sustentáveis.
“O grande desafio é gerar renda e emprego. Nós temos 28 milhões de pessoas na região amazônica e o desafio é criar negócios, por isso, o Centro de Bionegócios. Transformar a biodiversidade em remédio, em cosméticos, em alimento, em inovação, enfim, fazer o avanço do ponto de vista de geração de emprego e renda“, disse o vice-presidente.