Amazonense Bruno Rodriguez, que concorre no The Voice Brasil 2021, conta o que sentiu ao ser selecionado

O cantor se apresenta em restaurantes, adegas e pubs de Manaus. Foto: Divulgação/Instagram

Vanessa Bayma

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MANAUS – AM | O cantor, compositor e instrumentista Bruno Rodriguez, de 26 anos, é um dos representantes de Manaus no The Voice Brasil 2021, pelo time de Lulu Santos. O artista, que é perfeccionista com a sua formação musical e já atuava profissionalmente, acredita também na ajuda divina da avó, para ser selecionado.

Quando ele recebeu o e-mail informando que havia passado pela primeira seletiva do programa, Bruno havia perdido recentemente a Dona “Vel”, como gostava de ser chamada Virgília dos Santos Rodrigues. “Eu sinto que ela está comigo nisso e, de alguma forma, ‘mexendo os pauzinhos’ para que tudo dê certo para mim”, declara o cantor manauara.

Manauara lembra com carinho da avó (no porta-retrato), Dona ‘Vel’, que morreu um pouco antes dele ser selecionado.

Bruno sempre gostou de música e seu primeiro trabalho profissional em Manaus foi como backing vocal da cantora e atriz Marcella Bártholo, que havia participado do The Voice Kids à época, em 2017.

Depois dessa apresentação, Bruno foi chamado para abrir o show do cantor Cícero Lins, em novembro de 2018. “Até chorei quando recebi o convite, porque quatro anos antes eu estava no show dele, em Manaus, mas como fã. Foi algo que me marcou muito”, lembrou.

A partir de 2019, após temporada em Florianópolis, é que Bruno investiu de cabeça na música, passando a compor e a cantar em bares e restaurantes de Manaus, como Felicori e Coco Bambu, além de eventos privados. Participou também de shows musicais em São Paulo e em parceria com a cantora amazonense Bel Martine.

Dedicado, ele revela porque escolheu o técnico Lulu e não Cláudia Leitte, que também virou a cadeira para ele: “Acharam que eu ia escolher a Claudinha, por causa da minha reação entusiasmada. Mas senti que era para ser o Lulu. Ele tem um jeito rígido, é exigente e é algo característico meu também. Acho que a música tem que ser levada a sério. Está sendo maravilhoso”, relatou.

A busca pela perfeição é levada à risca por ele, que ensaia exaustivamente sempre em busca do melhor som, o que o fez, inclusive, ter cortes nos dedos com o aço das cordas do violão. Para o artista, a música deve chegar da melhor forma para as pessoas e elas devem sentir que aquele foi o melhor show da sua vida.

Influências

O manauara conseguiu fazer virar as cadeiras de Claudia Leitte e Lulu Santos, durante as audições às cegas, cantando “Crazy”, de Gnarls Barkley. Ele assume que tem uma influência bastante internacional, mas diversificada, citando cantoras como Ana Carolina, Gloria Groove e Ariana Grande.

Gosta de tons melódicos, beats, trap, instrumental, bossa-nova, pop. “Eu gosto de misturar, mas houve um período que parei de absorver coisas de fora para tentar produzir o meu próprio som. E uma das minhas músicas de trabalho, ‘Brincar de gostar’, é muito inspirada na Iza”. A cantora, inclusive, também é uma das juradas.

Com essa mistura de ritmos, o artista destaca a felicidade em conhecer pessoas de todo o país, dividir experiências e fazer amigos. “É uma competição, mas todo mundo se ajuda. Conheci pessoas especiais lá. Não tenho a mínima vontade de me afastar de ninguém. Fiz amizades”, afirmou.

Representante mulher

A cantora gospel Krishna Pennutt, de 28 anos, também participa da competição, pelo time de Iza. Amiga de Bruno, ela é natural de Volta Redonda (RJ), mas mora desde 2003 em Manaus. Ela conquistou uma vaga cantando “Girassol”, composição de Whindersson Nunes.

Vanessa Bayma
Vanessa Bayma
Jornalista manauara com experiência de mais de 10 anos em jornal impresso. Passou pelas redações de A Crítica e Manaus Hoje como repórter e editora. Fez parte da assessoria de comunicação da Alfândega da Receita Federal. Gosta de ouvir pessoas.

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